USO DO BLOG NA EDUCAÇÃO

USO DO BLOG NA EDUCAÇÃO
Dênia A. Guedes

Este texto apresenta-se uma reflexão sobre o blog educacional, a fim de demonstrar as possibilidades de uso desse gênero no processo ensino/aprendizagem.

A comunicação mediada pelas tecnologias digitais merece ser mais investigada, pois essas tecnologias já estão transformando as práticas pedagógicas. Atualmente, a mídia, os professores e até o governo reconhecem que os alunos leem pouco, mas essas esferas também reconhecem o acesso desses alunos às tecnologias digitais. A Internet, por exemplo, está presente no cotidiano de nossos alunos em sala de aula; percebe-se que eles estão em constante busca de informação e, para isso, são levados a ler e escrever, mas, de maneira geral, a escola ainda não incorporou essa nova realidade. Assim, é possível apostar em uma interação entre educação e tecnologias digitais.


Atualmente, verifica-se um grande interesse pelos estudos de gêneros textuais, pois esses estudos contribuem com uma mudança de perspectiva no ensino e aprendizagem. O estudo de gêneros digitais pode ser uma importante ferramenta para o letramento ou o efetivo domínio das práticas sociais de leitura e de escrita.

Faz-se necessário, além de estudar os gêneros digitais, investigar como professores e alunos podem se beneficiar do emprego das tecnologias digitais em sala de aula.

O termo blog é derivado das palavras inglesas web (rede) e log (diário de bordo). Trata-se de uma abreviatura de web log, em que web representa a rede mundial de computadores e log caracteriza os registros (postings, em inglês) efetuados pelo usuário do blog, o blogger (blogueiro).

Os weblogs surgiram nos anos 90 e hoje são conhecidos simplesmente como blogs, que mesclam diferentes semioses como som e imagem.

Um blog, blogue, weblog ou caderno digital é uma página da WEB, que permite o acréscimo de atualizações de tamanho variável chamados artigos ou posts. Estes podem ser organizados de forma cronológica inversa ou divididos em links sequenciais, que trazem a temática da página, podendo ser escritos por várias pessoas, dependendo das regras do mesmo.

O blog conta com algumas ferramentas para classificar informações técnicas a seu respeito, todas elas são disponibilizadas na internet por servidores e/ou usuários comuns. As ferramentas abrangem: registro de informações relativas a um site ou domínio da internet quanto ao número de acessos, páginas visitadas, tempo gasto, de qual site ou página o visitante veio, para onde vai do site ou página atual e uma série de outras informações. Os sistemas de criação e edição de blogs são muito atrativos pelas facilidades que oferecem, pois dispensam o conhecimento de HTML, o que atrai pessoas a criá-los.

Marcuschi (2004) trata o blog como um gênero emergente na mídia virtual, mas hoje podemos afirmar que ele foi absorvido rapidamente por jovens e adultos que o usam com finalidades pessoais e profissionais ou coletivos, impulsionando a comunicação entre indivíduos com os mesmos interesses.

A princípio foi usado, pelos jovens, como diário virtual, porém, na virada do século, o blog passou a ser utilizado como divulgador de temas e discursos variados num leque de possibilidades, tais como: o entretenimento, corporativismo e atividades de profissionais como jornalistas, empresários, políticos, escritores, professores e alunos que aos poucos estão descobrindo e explorando a principal de suas características, a interatividade, que pode levar à formação de redes colaborativas de aprendizagem.

É justamente nessa perspectiva que se inserem os edublogs ou blogs educacionais. Sob esses rótulos, são abarcados:

quer blogues que se dirigem especificamente a atividades escolares de caráter curricular e conteudal (focando conteúdos programáticos de um determinado nível de escolaridade e/ou de determinada disciplina) ou de caráter extracurricular, quer todo um conjunto de blogues que, não tendo sido idealizados tendo em vista qualquer tipo de exploração em contexto escolar, são contudo fortemente educativos e passíveis de serem explorados como um recurso educativo adicional (Gomes e Silva, 2006, p. 292).

Os blogs funcionam como instrumento de comunicação, pois, de acordo com Baltazar e Aguaded (2005), “possibilitam que todos nós tenhamos uma palavra a dizer, que todos tenhamos um espaço nosso na rede, sendo esse um dos principais fatores para o seu sucesso”

Percebe-se que esse gênero possibilita o diálogo com outros gêneros preexistentes e a interface verbal e não-verbal. O que se observa é que cresce o número de blogs, pois seus usuários não precisam de muitos conhecimentos para dominá-lo; trata-se de um gênero adorado pelos adolescentes e jovens, pois permite expor suas opiniões na web e estabelecer interações e comunicações. Daí, o potencial desse gênero para ser usado na educação.

De acordo com Xavier (2007), as novas tecnologias de comunicação influenciam o processo de ensino/aprendizagem, o que nos leva, no mínimo, a refletir sobre o fato e a buscar novas práticas. Escola e sociedade não devem caminhar separadamente. Assim, com o uso cada vez mais freqüente de novas tecnologias, os educadores devem pensar em como utilizá-las em sala de aula. Muitos pesquisadores já perceberam o potencial do blog como uma ferramenta de ensino/aprendizagem (Lewgoy e Arruda, 2003; Downes, 2004; Williams e Jacobs, 2004; Martindale e Wiley, 2004; Baltazar e Aguaded, 2005; Carvalho et al., 2006; Gomes e Silva, 2006).

O blog educacional pode ser considerado como um espaço eletrônico individual ou coletivo próprio para se partilhar informações, idéias, opiniões, materiais e referências. Um espaço destinado à leitura e produção de pequenos textos que podem ser comunicados, questionados e comentados por outros leitores. Esse gênero pode ser adotado por alunos ou professores, de diferentes disciplinas, nos ensinos Fundamental, Médio e Superior (Carvalho et al., 2006).

Nas palavras de Paulo Freire, “ninguém ensina ninguém; tampouco ninguém aprende sozinho. Os homens aprendem em comunhão, midiatizados pelo mundo.”, fica claro a importância e eficiência do blog, do ponto de vista da construção do conhecimento na relação aluno-pensamento, que vai além da relação entre professor e aluno.

Outra grande vantagem do uso do blog na educação é a facilidade do o professor fazer intervenções, corrigindo e orientando todas as postagens, sem o limite de tempo imposto pela sala de aula, e da mesma forma o aluno pode realizar suas atividades no seu ritmo, conforme sua agenda e disposição. Desta maneira o aluno tem ampliada sua liberdade de expressão, embora necessitando da ciência de que, uma vez postados, os seus comentários poderão ser vistos por todos, sem que possa controlar. Este fato amplia a responsabilidade do professor blogueiro por tudo o que estiver publicado, bem como a do aluno que participa.

Moran (2007) enfatiza o uso do blog educacional afirmando que “quando focamos mais a aprendizagem dos alunos do que o ensino, a publicação da produção deles se torna fundamental”.

Desta forma, essa ferramenta pode constituir-se numa recurso de apoio à aprendizagem por ser um espaço de criação coletiva, que aproxima professores e alunos, sem contar que com o uso das TICs (Tecnologia da informação e Comunicação) , a escola cumpre o seu papel de preparar o aluno para os desafios impostos pela sociedade, não na intenção da continuidade, mas da transformação da realidade que ora se apresenta.

Baltazar e Aguaded (2005, p. 4), assim como Baltazar e Germano (2006, p. 5-6), apresentam uma tipologia de blogs no ensino. De acordo com Baltazar e Germano (2006), os blogs de professores (A), na maioria das vezes, “funcionam como um tipo de diário do professor, um local onde disponibilizam informações sobre as aulas, o programa, a matéria dada, bibliografia etc.” (p. 6). Na verdade, funcionam como uma vitrine do trabalho produzido pelo professor e que normalmente não possibilita a interação e comunicação entre alunos e professor.

Na busca de desenvolver a escrita do aluno, surgem os blogs de alunos (B), produzidos por eles mesmos, incentivados por seus professores. Muitas vezes, os alunos criam blogs para serem avaliados em uma determinada disciplina; esses podem funcionar como um diário eletrônico pessoal ou ser desenvolvidos por um grupo de alunos com o objetivo de estabelecer uma comunicação, um estudo ou uma discussão de idéias etc. Além disso, como ressaltam Baltazar e Aguaded (2005), os alunos podem usar os blogs com o objetivo de publicar seus trabalhos. A escrita perde, assim, o caráter de atividade escolar, ligada à
obrigatoriedade, e passa, conseqüentemente, a assumir como principal característica a espontaneidade e a liberdade de se produzir textos sem a intervenção direta do professor que, ao corrigir os textos de seus alunos, muitas vezes, cerceia as idéias.

Já o blog de disciplina (C) é o mais interessante para se trabalhar no Ensino Superior, pois possibilita a interação entre alunos e professor, a reflexão sobre o conteúdo trabalhado em sala de aula e a ampliação do espaço da sala de aula. Os blogs de disciplina:

São os blogs criados e mantidos pelo professor e pela turma para uma disciplina. O principal objetivo deste tipo de blog é dar continuidade ao trabalho desenvolvido em espaço de sala de aula fomentando o trabalho coletivo e motivando todos os elementos da turma a participar, escrevendo posts e comentários, colocando questões, publicando trabalhos, etc. A participação de todos dá a este tipo de blogs uma dinâmica que os enriquece, pelo que consideramos que é este o tipo de blogs com mais potencialidades no ensino e que mais se deverá desenvolver (Baltazar e Germano, 2006, p. 6).

Atualmente, muitos professores têm criado blogs de disciplina em busca de estabelecer uma comunicação com seus alunos que exceda os limites de sala de aula. Isso acontece porque acreditam que os alunos possam se interessar mais pela disciplina lecionada e esperam proporcionar um espaço de troca de reflexões de assuntos trabalhados, em sala, ou a eles relacionados. Além disso, hoje, as salas são muito cheias, heterogêneas, nem todos gostam de participação face a face, mas, mediados pelo computador, essa situação pode ser contornada, pois muitos preferem se expor apenas no mundo virtual. Outro lado positivo desse trabalho é o fato de se forçar o aluno a escrever não apenas para o professor que costuma ser um leitor cooperativo, pois tem um domínio maior dos conteúdos abordados na disciplina, mas para um público maior, o que o faz pensar na escrita de maneira cuidadosa.        

A incorporação das novas tecnologias de informação hoje é afortunadamente um dos principais objetivos das políticas e programas educativos programados e impulsionados pelos governos. A “inclusão digital” é considerada determinante no desenvolvimento da economia do conhecimento. O discurso pronunciado pelos governos gira em torno do fato de que a implantação das novas tecnologias na educação ajuda a diminuir as falhas educativas, se entendermos que a desigualdade de oportunidades de que padecem as crianças, jovens e adolescentes de setores desfavorecidos é um problema que não está radicado somente na parte econômica, mas que tem suas raízes nas áre as cultural, política e, o que aqui nos concerne, pedagógica.

Segundo as Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa ( 2008, p.50,51), o professor de Língua Portuguesa precisa, então, propiciar ao educando a prática, a discussão, a leitura de textos das diferentes esferas sociais (jornalística, literária, publicitária, digital, etc). Sob o exposto, defende-se que as práticas discursivas abrangem, além dos textos escritos e falados, a integração da linguagem verbal com outras linguagens (multiletramentos):

[...] (as artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a televisão, o rádio, a publicidade, os quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as formas infográficas ou qualquer outro meio linguageiro criado pelo homem), percebendo seu chão comum (são todas práticas sociais, discursivas) e suas especificidades (seus diferentes suportes tecnológicos, seus diferentes modos de composição e de geração de significados) (FARACO, 2002, p.101).

A leitura dessas múltiplas linguagens, realizada com propriedade, garante o envolvimento do sujeito com as práticas discursivas, alterando “seu estado ou condição em aspectos sociais, psíquicos, culturais, políticos, cognitivos, lingüísticos e até mesmo econômicos” (SOARES, 1998, p. 18).

Para Gutierrez (2003, p.7) os blogs vêm consolidando-se como ambientes de construção cooperativa de conhecimento, num processo de construção livre e aberta, que promove o uso social da informação e do conhecimento como direito de todos. Eles “passaram de uma expressão unicamente individual para uma forma de publicação em co-autoria...”

Alguns dos objetivos dos blogs educativos são:

 Ensinar os alunos e professores a utilizar ao máximo os recursos de tecnologia disponíveis no mercado, de forma a ter ganho de aprendizagem em ambas as partes;
 Compreender no mundo virtual os procedimentos e conhecimentos tecnológicos, bem como a sua utilização e serviços disponíveis;
 Desenvolver a capacidade de realizar uma série de ações ordenadas adotando um compromisso coletivo, interativo e colaborativo; e
 Desenvolver confiança em si próprio e em sua capacidade de pensar, investigar, organizar e colaborar nas relações e interações da comunidade escolar por meio do seu aprendizado.

Uma das aplicações mais interessante da Web para ambientes escolares é o blog, que conforme exposto anteriormente fornece a interatividade, a partir das postagens que vão desde um simples comentário até a inserção de artigos, imagens e vídeos.

O crescimento do fenômeno de vídeos baseados na web, do qual o YouTube é um cone, ampliou o repositório de conteúdo livre que pode ser utilizado em EaD. Nunca antes foi tão fácil localizar, produzir e distribuir vídeos online. Isso abre interessantes possibilidades para o ensino, o aprendizado e o design de cursos, presenciais e à distância.

Vídeos têm sido cada vez mais utilizados como recurso pedagógico. O uso de vídeos em educação respeita as ideias de múltiplos estilos de aprendizagem e de múltiplas inteligências: muitos alunos aprendem melhor quando submetidos a estímulos visuais e sonoros, em comparação com uma educação tradicional, baseada principalmente em textos. McKINNEY et AL (2009), por exemplo, demonstraram que um grupo de alunos que utilizou podcasts teve melhores notas em provas do que outro grupo, que assistiu a
aulas tradicionais em sala. Vídeos podem ser utilizados tanto para enriquecer aulas presenciais quanto em Educação a Distância (EaD). Os professores podem produzir vídeos, assim como os próprios alunos, como atividades de criação.

Hoje existe, online, um crescente repositório de mídias para ser utilizado em EaD. A enorme quantidade de vídeos online gratuitos, combinada com inúmeras ferramentas também disponíveis online, trazem novas oportunidades para integrar conteúdo multimídia em EaD.

Com o Quick Capture, você pode enviar um vídeo em tempo real direto de uma câmera ou mesmo de um dispositivo móvel. Após um vídeo ser carregado para o YouTube, ferramentas adicionais podem ser utilizadas para edição, como alterações no título do vídeo, na descrição ou nas tags. O Áudio Swap permite selecionar uma faixa de música a partir de uma lista no YouTube e utilizá-la como fundo musical de um vídeo. A ferramenta de Anotações permite adicionar notas aos vídeos inclusive com links. Legendas e Subtítulos complementam as ferramentas disponíveis para edição depois que um vídeo é enviado ao YouTube.

Uma conta no YouTube permite ainda o envio de mensagens para uma lista de contatos, além do compartilhamento de vídeos de maneira privada. Um professor pode, por exemplo, comentar ou responder ao aluno através de um vídeo no YouTube que apenas o próprio aluno acessará. Há ainda a possibilidade de deixar comentários nos canais, além dos comentários no espaço de discussão dos próprios vídeos, e o uso de boletins. O YouTube Streams permite ainda assistir a um vídeo em grupo, à distância, e simultaneamente discuti-lo em tempo real através de um chat. Por fim, a ferramenta Insight permite que você confira informações sobre quem está assistindo aos seus vídeos (e quais).

No YouTube, os usuários têm controle sobre o ritmo da apresentação, podendo parar, retroceder e avançar o vídeo. Um recurso interessante é o deep linking: você pode determinar o ponto do vídeo que deseja que as pessoas acessem. Além disso, no Youtube é possível construir ambientes pessoais de aprendizagem com favoritos, listas de reprodução, inscrições, amigos etc. Nesse sentido, pode-se pensar em dois tipos de interação distintos: uma interação básica, já que o usuário pode parar e voltar o vídeo quando quiser, e uma interatividade mais ampla, que pode ser construída por playlists (listas de reprodução) e links que permitem que o usuário pule de um vídeo para outro, além do recurso de comentários disponível no YouTube. Dessa maneira, o usuário do YouTube pode facilmente construir seu ambiente pessoal de aprendizagem. Nesse sentido, começa a se construir uma literatura sobre o uso do YouTube como ferramenta educacional. REES (2008), por exemplo, explora o uso do YouTube em história.

Um serviço de vídeos já consolidado para o uso no ensino superior, mesmo antes do YouTube, é o iTunesU da Apple, mas há vários outros exemplos: Academic Earth (aulas de importantes pesquisadores e estudiosos); Big Think (entrevistas com especialistas de diversas áreas); Fora.tv (vídeos de palestras, discussões, entrevistas e debates); MIT TechTV (serviço de compartilhamento de vídeos do MIT); SciVee (para cientistas e pesquisadores compartilharem e discutirem seus artigos); LabAction etc. Há ainda inúmeros serviços para o uso de vídeos no ensino fundamental e médio: AfterEd (blog com vídeos sobre educação); Annenberg Media (alguns recursos e vídeos gratuitos - e outros pagos - para professores); Edutopia (vídeos e artigos para professores do ensino fundamental e médio); eSchool News.tv (site de notícias em vídeo para tecnologia da educação); PBS Teacher Mathline (recursos multimídia e vídeos para professores de matemática); SchoolTube e TeacherTube (sites de compartilhamento de vídeos para educadores); etc. No dotSUB você pode assistir vídeos com legendas em várias línguas, com muito material disponível em português. Caso você queira montar listas de reprodução de diversos serviços, existem ferramentas como Meffedia, ULinkx, Video Sticky, Yuxt e Embedr. Para assistir a um vídeo em grupo à distância e discuti-lo em tempo real, há serviços similares ao Streams do YouTube, como BlogTV, Mogulus, Stickam e UStream TV. Um interessantíssimo serviço é o VidTweeter, que permite assistir vídeos do YouTube numa conta do Twitter.
Um exemplo de sucesso do uso de vídeos em educação no Brasil é o IESDE, criado em 1999. Nos estúdios do IESDE, os professores interagem com roteiristas, diretores de arte e de cena, figurinistas, maquiadores e designers gráficos. Os alunos que utilizam os materiais do IESDE recebem, além do DVD, também um livro, desenvolvido pelo mesmo professor que gravou a videoaula.

O uso de vídeos em EaD, e principalmente de ferramentas informais como o YouTube, possibilitam um design instrucional renovado, capaz de engajar os nativos digitais. Como foi demonstrado, esses recursos devem ser integrados à educação de uma maneira criativa para contribuir para o aprendizado.

Apesar dos blogs educativos terem o intuito de ampliar as possibilidades de comunicação e interação professor-aluno, muitas vezes eles são mal utilizados, não despertando o interesse dos discentes.

Assim, não devemos confundir a conectividade e infraestrutura com os conteúdos. Devesse estimular os alunos para a construção de seus próprios conteúdos, com práticas abertas em que se estimule o enfrentamento à tecnologia, desde a intuição e a reflexão. Esse é o verdadeiro objetivo dos blogs pedagógicos.

Não é possível ignorar as TICs do processo educacional. Acredita-se na grande tendência de que as tecnologias aplicadas a educação proporcionam novas formas de ensinar, de aprender, de interagir de acessar o conhecimento. Como Nevado entende-se também que
O uso de Tecnologias da Informação e da Comunicação vem crescendo em diversificados contextos educativos, como formas de ampliação dos espaços pedagógicos, facilitando o acesso à informação e a comunicação em tempos diferenciados e sem a necessidade de professores e alunos partilharem dos mesmos espaços geográficos. (2008, p. 631)
Dessa forma, professores e alunos devem estar preparados para ensinar e aprender com e pelo uso de tecnologias (com tecnologias: em sala de aula; pelo uso de tecnologias: educar a distância).
Abaixo segue um vídeo de uma análise de um blog educacional: 


REFERENCIAS:


ARAÚJO, Michele Costa Meneghetti Ugulino de. Potencialidades do uso do blog em educação.. 2010. 208 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2010.

MARINHO, Simão Pedro P. Blog na educação e manual básico do bloguer - 3ª edição. 2007.

SILVA, Adriana da. Blog educacional: O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO ensino. FAMINAS-BH.

Blogs.Com: estudos sobre blogs e comunicação./ Adriana Amaral, Raquel Recuero, Sandra Montardo (orgs.)- São Paulo: Momento Editorial, 2009.

Cadernos de Letras: Revista do Departamento de Letras Anglo- Germânicas. Rio de Janeiro. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Centro de Letras e Artes, C1221. Faculdade de Letras, Setor de Alemão, Ano 19, nº 21, 2004.

VENDRUSCOLO, Franciele Liliane; FERREIRA, Kássia Quadros; ROSSATO Mariel. O uso do blog no processo educacional: relato de experiência da escola municipal de ensino fundamental professora cândida zasso de nova palma.

FELDKERCHER, Nadiane; MATHIAS, Carmem Vieira. Uso das tecnologias na educação superior presencial e a distancia: a visão dos professores. Universidade Federal de Santa Maria. 2010.

SENRA, Marilene Lanci Borges. Uso do blog como ferramenta pedagógica nas aulas de língua Portuguesa, Universidade Federal do Paraná.

ARAÚJO, Michele Costa Meneghetti Ugulino de; Potencialidades do uso do blog em educação. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 2009.

Revista Científica Internacional. ISSN: 1679-9844 Edição 22, volume1, artigo nº 10, Julho/Setembro 2012. D.O.I: http://dx.doi.org/10.6020/1679-9844/2210.

MATTAR, João. YOUTUBE na educação: o uso de vídeos em EAD. Universidade Anhembi Morumbi. 2009.

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